Levantamento de Marsupiais: conheça métodos
- Projeto Marsupiais
- 27 de mar.
- 2 min de leitura

O estudo de animais silvestres vai além de pesquisas em livros e artigos. A pesquisa em campo é de extrema importância para o levantamento e monitoramento de animais em determinadas regiões ou áreas específicas. Esse tipo de pesquisa permite a observação da distribuição, comportamento, morfologia e conservação das espécies.
Para a captura de pequenos mamíferos de hábitos noturnos, como os marsupiais brasileiros, os pesquisadores utilizam diversas técnicas. Entre os principais métodos estão as armadilhas de captura, como as do tipo live-trap e pitfall, que permitem a contenção dos animais. Além disso, também podem ser utilizadas armadilhas fotográficas, que registram a presença dos indivíduos sem a necessidade de captura física.
Armadilhas Pitfall | FOTOS: Leonardo Merçon e Iasmin Macedo
As armadilhas pitfall, ou "armadilhas de queda", são utilizadas para a captura de pequenos mamíferos, anfíbios e répteis, e também para levantamentos quantitativos. Elas consistem em recipientes enterrados no solo, com profundidade suficiente para conter os animais que caem neles e ficam presos. Normalmente, essas armadilhas são dispostas a certas distâncias umas das outras e podem contar com cercas-guia, que direcionam os animais até os recipientes. Também há o modelo de pitfall suspenso, focados em animais arborícolas, no qual os recipientes são presos a galhos, ou encostado em troncos de forma estratégica, para que o animal em busca da isca acabe caindo na armadilha que está abaixo da passagem.
Tanto as armadilhas live-trap quanto as pitfall permitem o monitoramento detalhado dos pequenos mamíferos capturados. Além da captura, possibilitam a coleta de dados adicionais, como peso, medidas corporais, sexagem, características de identificação e até mesmo amostras de tecido, sangue ou ectoparasitas.
Armadilhas fotográficas
Por causarem algum nível de estresse ou perturbação aos animais, as armadilhas tradicionais são complementadas pelo uso de armadilhas fotográficas, uma das técnicas mais empregadas atualmente.
Essas câmeras são posicionadas em locais estratégicos, como áreas próximas a fontes de água e alimento ou em pontos específicos com iscas para atrair os animais. Elas operam tanto de dia quanto à noite, são resistentes a condições climáticas adversas e capturam imagens por meio de sensores de movimento, permitindo o registro de uma grande quantidade e diversidade de espécies, muitas vezes sem que o animal perceba sua presença. Além disso, possibilitam a observação de comportamentos naturais das espécies e interações ecológicas, auxiliando na tomada de decisões para o manejo ambiental.

A escolha da técnica a ser utilizada depende dos objetivos da pesquisa, mas todas contribuem para um monitoramento eficiente e um levantamento adequado da fauna. No caso dos marsupiais brasileiros, esses métodos são fundamentais para aprimorar o conhecimento sobre as espécies e desenvolver estratégias eficazes para sua conservação.
Projeto Marsupiais
O Projeto Marsupiais vem desenvolvendo e planejando o trabalho de resgate e reabilitação dos marsupiais que necessitem de cuidados. Este trabalho acontece inicialmente nas cidades da Grande Vitória, no Espírito Santo.
Por ser uma organização sem fins lucrativos, o Instituto Últimos Refúgios depende de doações para dar continuidade aos projetos em desenvolvimento. Para o Projeto Marsupiais não é diferente. Saiba como contribuir com as atividades do projeto clicando aqui.
Texto: Mayara Amaro
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