Instituto Últimos Refúgios marca presença no Festival das Águas no sul do Espírito Santo
No dia 23 de março, aconteceu em Vargem alta, sul do estado, o Festival das Águas, evento que por meio de ações culturais, do cinema e de debates, tem como objetivo a valorização da principal Bacia do Sul do Espírito Santo, o Rio Itapemirim, além da conscientização sobre os recursos hídricos.
O festival, que é uma realização da Caju Produções com patrocínio da Reserva Águia Branca, contou com a participação do Instituto Últimos Refúgios no bate papo “História das Águas”, ocasião em que Leonardo Merçon (fundador do Instituto e fotógrafo de natureza), ao lado do fotógrafo Érico Hiller e Bruno Preto, compartilhou suas experiências e histórias a respeito da água ao redor do mundo e ajudou a entender um pouco mais como as pessoas utilizam os recursos naturais de sua bacia hidrográfica.
Leonardo Merçon, que abordou o tema “Experiências com os rios do Espírito Santo, desde o rio Doce até os mergulhos nas
"Cachoeiras do Caparaó", tem longa experiência em fotografar a natureza capixaba e tem se dedicado nos últimos 20 anos a registrar a biodiversidade do Espírito Santo. Durante esse tempo, tem procurado documentar a importância dos rios para a preservação da vida. Merçon faz questão de ressaltar a beleza da fauna selvagem e entende que os rios são fundamentais para a manutenção da biodiversidade, fornecendo água e outros recursos para todos os seres vivos e influenciando no ciclo da água, na estabilização climática e na manutenção da qualidade da água.
Com experiências únicas em ambientes aquáticos em cinco continentes, Leonardo Merçon viveu desde as tragédias ambientais, como a do Rio Doce, até os rios e áreas alagadas ricas em biodiversidade da Mata Atlântica, Amazônia e Pantanal. De acordo com o fotógrafo, os rios são uma preciosidade quando se trata de registrar a fauna selvagem.
Merçon destaca que os rios do Espírito Santo são essenciais para a manutenção da biodiversidade e, como fotógrafo de natureza, ele tem a missão de mostrar ao mundo a importância desses ecossistemas. Por isso se dedica a registrar as belezas dos rios capixabas, desde o Rio Doce até os mergulhos nas cachoeiras do Caparaó.
Érico Hiller entrou na discussão com o tema: “Histórias de Pessoas de todos os continentes que convivem em meio a enormes dificuldades com a falta de saneamento e acesso à água limpa para viver”.
O fotógrafo documentarista de impacto social mostrou seus projetos fotográficos recentes que culminaram com uma vasta cobertura da crise hídrica pelo planeta. O trabalho ÁGUA resultou em um grande livro que se tornará um filme e traz um amplo panorama com histórias de pessoas de todos os continentes que convivem em meio a enormes dificuldades com a falta de saneamento e a acesso à água limpa para viver.
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