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Diálogos Ambientais: Talita Guimarães, parceira do Projeto Ecofrade, participa de evento do CNMP

O ‘Programa Diálogos Ambientais’ é uma realização da Comissão de Meio Ambiente do Conselho Nacional do Ministério Público que discute temas importantes sobre natureza, sustentabilidade e conservação. Além de palestras, o evento abre espaço para que líderes de iniciativas ambientais compartilhem experiências, estratégias e exemplos práticos focados na transformação do contexto socioambiental em que vivem.



A oitava edição do evento recebeu Talita Guimarães, diretora de Meio Ambiente da Associação dos Moradores Proprietários e Amigos da Ilha do Frade (SAMIFRA), para falar sobre duas importantes iniciativas ambientais: o Projeto Restinga, que atua na reconstituição da vegetação de restinga das praias da Ilha do Frade, e o Projeto Ecofrade, responsável pela implementação da coleta seletiva na região.



O convite foi realizado por Marcelo Lemos Vieira, promotor do Ministério Público do Espírito Santo, que integrou o evento com um importante debate sobre democracia eletrônica como base da gestão ambiental.


A transmissão completa está disponível no canal oficial do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) no YouTube. Confira na íntegra:




ILHA DO FRADE

O mapeamento participativo realizado pela SAMIFRA em parceria com a Vale, no ano de 2019, foi essencial à criação de um planejamento estratégico assertivo que atendesse as principais demandas da população. O levantamento identificou duas prioridades: a recuperação das restingas da Ilha do Frade e o desenvolvimento de ações de educação ambiental para conscientizar moradores, trabalhadores e frequentadores da Ilha sobre a importância de conservar as áreas naturais da região. Assim surgiram as primeiras concepções do Projeto Restinga e do Projeto Ecofrade.



A representante Talita Guimarães, engenheira de agrimensura, mestre em mapeamento participativo, auditora e perita ambiental, foi a responsável por apresentar as principais frentes de atuação, atividades e contrapartidas de cada projeto.



A diretora também levantou discussões importantes sobre os desafios enfrentados ao longo de sua experiente carreira à frente de projetos socioambientais. Segundo ela, o engajamento popular sempre se sobressaiu como uma das grandes dificuldades: “O trabalho exige muita perseverança, paciência e diferentes formas de mobilização para integrar as pessoas à causa”, relatou.


Membros da AMARIV, SAMIFRA, Prefeitura de Vitória e Instituto Últimos Refúgios durante o evento de inauguração do Projeto Ecofrade. Foto: Leonardo Merçon


A participação coletiva é um fator fundamental para a conservação da natureza. A prática favorece o diálogo da sociedade com organizações do Terceiro Setor, facilitando o planejamento de medidas administrativas, legislativas e judiciais voltadas ao meio ambiente. Acreditando nisso, o trabalho desenvolvido pela SAMIFRA ao longo dos últimos três anos tem se apoiado na comunicação clara e assertiva por meio de reuniões, informativos bimestrais e grupos de WhatsApp.


A meta é transformar ideias em soluções práticas, capazes de promover melhorias na qualidade de vida da população e ambientes mais sustentáveis.


PROJETO ECOFRADE

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer o Projeto Ecofrade em um vídeo de divulgação veiculado em primeira mão durante o evento. O material produzido pelo Instituto Últimos Refúgios contextualizou o público sobre a trajetória do projeto, desde as primeiras etapas de planejamento à “cerimônia de inauguração” que celebrou a entrega dos itens da coleta seletiva na Ilha.


O grande objetivo do projeto é transformar a Ilha do Frade em um modelo de sustentabilidade para a Grande Vitória, incentivando o uso responsável dos recursos naturais e a destinação adequada dos resíduos produzidos pelos moradores.


Confira o vídeo na íntegra:


 

O Projeto Ecofrade é uma realização do Instituto Últimos Refúgios em parceria com a Vale e a SAMIFRA (Associação dos Moradores Proprietários e Amigos da Ilha do Frade), apoiada pela Prefeitura de Vitória e pela AMARIV (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória).


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