top of page

POST EM DESTAQUE

Renata Ávila- Voluntária do Instituto Últimos

Baleia Jubarte: brasileira e capixaba

Todos os anos, os mares capixabas e do sul da Bahia recebem visitantes ilustres: as enormes baleias-jubarte. Elas migram para a costa brasileira todos os invernos para se reproduzir.

Aqui, em nossas águas, as gigantes se acasalam, as fêmeas gestantes têm seus filhotes e as jovens baleias aprendem a cantar, saltar e se comunicar. Elas permanecem na Plataforma Continental de Abrolhos de junho a novembro, o maior berço reprodutivo no oceano Atlântico Sul. No verão, retornam às águas geladas da Antártida, onde se alimentam até a próxima temporada de migração.



Distribuição Geográfica


Apesar do privilégio de termos em 5 meses do ano as baleias-jubarte em nosso litoral, elas não são exclusivas do Brasil. Estes cetáceos, mamíferos que vivem no ambiente aquático, vivem em grupos e tem ampla distribuição e ocorrem em todos os oceanos. A jubarte foi descrita pela primeira vez na Nova Inglaterra, nos Estados Unidos.


Baleia-jubarte no Brasil


Durante muitos anos a Jubarte, assim como outras baleias, foram vítimas da caça predatória. A população de baleias no globo foi tão drasticamente reduzida que foram realizados tratados internacionais para proibição desta prática. No Brasil, as baleias estão protegidas pela legislação desde 1987.


Segundo a tese de doutorado do biólogo LEONARDO LIBERALI WEDEKIN, com informações entre 2001 e 2008, o segundo maior grupo de Jubartes registrado neste período ocorreu no sul do banco de Abrolhos, no Espírito Santo, entre a foz do Rio Doce e Vitória - ES.

Enquanto estão por aqui, os machos cantam, saltam e impressionam as fêmeas em seu ritual de acasalamento. Estes comportamentos são bastante intensos e, por isso, a jubarte também é conhecida como baleia cantora. As fêmeas cruzam com mais de um macho e, se forem fertilizadas, darão a luz em nossas águas no ano seguinte, já que sua gestação dura aproximadamente 11 meses.

A perspectiva é que as baleias sejam cada vez mais vistas por aqui. Ainda segundo a tese de Leonardo, a estimativa de crescimento da população das jubartes brasileiras é de aproximadamente 20% ao ano.

O que fazem as baleias-jubarte no verão?


Findada a temporada de reprodução, é hora da baleia-jubarte percorrer novamente milhares de quilômetros até o Oceano Antártico. De dezembro a maio, elas permanecem nestas águas frias para se alimentar de krill, um pequeno crustáceo semelhante ao camarão, e peixes.

Esta é a única época do ano em que elas se alimentam e precisam providenciar uma reserva de gordura que as mantenham durante toda a temporada de migração.


Baleias à vista!


Normalmente, as Jubarte chegam ao nosso litoral em junho, e alguns grupos já foram visualizados nos mares de Vitória pelo Projeto Amigos da Jubarte.


Vamos ver baleias?


As Jubarte são animais dóceis e amáveis, por isso tem se tornado cada vez mais alvo do turismo de observação. Há alguns anos vários registros de observação vem sendo realizados em pesquisas ou passeios.


No Brasil, as atividades de observação são mais concentradas no litoral baiano, mas no Espírito Santo também é possível observá-las. Em Vitória, o Projeto Amigos da Jubarte promove o trabalho de educação ambiental, pesquisa, fomento ao turismo e difusão científica.


No site do Projeto há uma lista de agências de turismo certificadas que promovem as atividades de observação no mar capixaba.

O turismo de observação de baleias vem crescendo e a temporada já começou. Acesso o site www.queroverbaleia.com e fique por dentro das oportunidades de conhecer pessoalmente nossas gigantes!


As Jubartes brasileiras e capixabas estão ganhando visibilidade mundial e ficando famosas, já foram até capa da National Geografic! No último domingo, a expedição para observação de Jubartes em Vitória foi notícia no Fantástico.


Confira aqui a matéria completa:


"Inspirando pessoas, promovemos mudanças!"

Também acompanhe o Instituto Últimos Refúgios nas mídias sociais.

https://www.instagram.com/ultimosrefugios/
https://www.youtube.com/ultimosrefugios
https://www.facebook.com/ultimosrefugios

Comments


bottom of page