Ana Clara Mardegan - Últimos Refúgios
Atividade escolar leva alunos a conhecerem projetos de conservação do ES
O conhecimento é fundamental na sensibilização à favor da preservação da natureza, principalmente quando promovido dentro do ambiente escolar.
Neste contexto, seguindo a temática “Meio Ambiente e Biodiversidade”, turmas de sétimo ano da escola EMEF Serrana estão desenvolvendo seminários sobre diversos projetos de conservação do Espírito Santo, incentivados por iniciativa da bióloga e professora Cristina Zampa.
Além do conteúdo tradicional presente na grade curricular da disciplina de ciências os trabalhos se estabelecem como uma maneira de instigar a interdisciplinaridade, fomentar o interesse das crianças pelo trabalho das organizações e engajá-las na luta pela preservação dos animais e da biodiversidade do estado.
As orientações da atividade solicitavam as ações, objetivos, estratégias de conservação, atividades de educação ambiental e os animais estudados pelo seguintes projetos:
Projeto Caiman: iniciativa voltada à pesquisa e conservação dos jacarés-de-papo-amarelo do Brasil;
Projeto Chelonia mydas: responsável pelo monitoramento do impacto de poluentes sobre as tartarugas-marinhas brasileiras;
Projeto Marsupiais: iniciativa do Instituto Últimos Refúgios focada na difusão científica, sensibilização e preservação dos marsupiais;
Projeto Tamar: engajado na pesquisa e preservação das tartarugas marinhas;
Projeto Pró-Tapir: responsável pelo monitoramento e conservação das antas na Mata Atlântica Capixaba;
Projeto Harpia: trabalho de conservação e proteção das harpias, maiores aves de rapina brasileiras;
Projeto Amigos da Jubarte: focado no turismo sustentável e preservação das baleias-jubarte no Espírito Santo;
Herpeto Capixaba: projeto focado na pesquisa, difusão científica e conservação de répteis e anfíbios.
Além das apresentações compostas por vídeos, cartazes e slides, outras metodologias de ensino foram utilizadas. O jogo educativo do ebook "O jacaré de papo amarelo: guia para educação ambiental" foi uma das contrapartidas, fazendo a alegria das crianças com sua dinâmica educativa e divertida.
A proposta foi muito bem recebida pelas turmas. A professora, bastante engajada na formação de jovens mais conscientes e ativos em causas ambientais, confessa sentir-se orgulhosa ao observar interesse e dedicação no desenvolvimento dos trabalhos. Comenta ainda sobre a gratificação de desempenhar um bom papel como educadora ao atuar na quebra de paradigmas, influenciando olhar dos alunos sobre a relação com o meio ambiente.
“A educação ambiental é um trabalho contínuo. Os resultados demoram, mas é possível observar o envolvimento dos alunos, que passam a participar mais das aulas, a levar reportagens que veem na TV ou internet sobre temas discutidos em sala e a compartilhar o interesse em observar de perto os animais estudados”, relata Cristina.
Os projetos de conservação se estabelecem como ferramentas eficazes para introduzir jovens a este meio, estimulando novas perspectivas e o conhecimento sobre o trabalho de biólogos, veterinários, fotógrafos de natureza, educadores ambientais e demais profissionais envolvidos na causa ambiental. O importante é iniciar a sensibilização desde cedo, formando uma geração mais consciente e futuros líderes de iniciativas socioambientais.
Fotos: Cristina Zampa
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