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Ana Clara Mardegan - estagiária Últimos Refúgios

Professora inova para mostrar biodiversidade capixaba a seus alunos

Cientes do papel fundamental que o contato com a natureza desempenha na formação de cidadãos mais conscientes e engajados na luta a favor da preservação, alguns exemplares professores estão desenvolvendo, aqui no Estado, iniciativas únicas de educação ambiental no âmbito escolar.


É o caso de Cristina Zampa, voluntária do Instituto Últimos Refúgios e professora de ciências na escola EMEF Serrana, que trabalha ativamente promovendo o conhecimento sobre a natureza e atividades de educação ambiental com seus alunos.


Cristina Zampa


Cristina é a ponte que integra a escola à realização do Clube de Observadores da Natureza, projeto realizado pelo coordenador de Educação Ambiental do Instituto Últimos Refúgios, João Zanardo, que leva alunos a conhecerem e a fotografarem espécies de animais.

Cristina e alunos em atividade do Clube de Observadores da Natureza

Exímia incentivadora de atividades que promovem a integração de jovens ao meio ambiente, a professora conta que, desde criança, teve grande interesse pela natureza e pela vida silvestre e que cresceu em contato com ambientes naturais.


"Minha família sempre teve o hábito de visitar praias, parques municipais, montanhas, chácaras cercadas por remanescentes de Mata Atlântica e até cultivar plantas ornamentais no jardim de casa. Esse contato com a natureza sempre me trouxe um enorme bem estar, despertando em mim o fascínio por animais e, posteriormente, a vontade de me tornar bióloga ou veterinária 'quando crescesse'”.


O sonho de Cristina foi realizado. Formada em ciências biológicas, já atua como professora da rede pública há doze anos e busca sempre inspirar seus alunos com os registros de natureza que realiza nos parques e áreas naturais da Grande Vitória e com relatos das experiências que vive ao lado de amigos que trabalham ativamente em prol da preservação.


Inspirada pelo trabalho do Instituto Últimos Refúgios e do Instituto Marcos Daniel que descobriu pelas mídias sociais, a professora aproveitou materiais produzidos pelas Instituições para incrementar as aulas e fugir do paradigma das atividades de educação ambiental que se repetem nas escolas.


“Percebi que meus alunos conheciam mais sobre a fauna e flora da savana africana e dos biomas norte-americanos do que a biodiversidade do próprio estado. Comecei então a ensinar conteúdos básicos sobre ecologia. Passei vídeos de projetos de conservação, seminários e atividades de pesquisa sobre unidades de conservação do Espírito Santo. Trabalhamos com o e-book 'Jacaré-de-papo-de-anjo - guia para educação ambiental', visitamos e assistimos palestras no Centro Ecológico Caiman, fizemos leituras, usamos jogos didáticos sobre cadeias alimentares, pintamos máscaras de jacaré e aprendemos mais sobre a espécie."


Atividade de pintura das máscaras de jacaré com alunos


“Além disso, continuamos participando do Clube de Observadores da Natureza com o Instituto Últimos Refúgios, atividade que contribui muito para desenvolver nas crianças um olhar mais consciente. Até o final do ano letivo planejamos conhecer também o Projeto Tamar, Pró-Tapir, Projeto Marsupiais, o Herpeto Capixaba e o Amigos da Jubarte", complementa a professora


Responsável por engajar e sensibilizar alunos, iniciativas como a de Cristina são fundamentais na aproximação entre sociedade e natureza. Defensora de que a escola é o ambiente ideal para o desenvolvimento de novas ideias, a professora acredita na educação como ferramenta de mudança, capaz de promover a sensibilização e a ocupação consciente de áreas preservadas.


 

O Instituto Últimos Refúgios é uma organização sem fins lucrativos na qual os participantes são voluntários e precisa de recursos para financiar as suas atividades. Se gosta de nosso trabalho e quer que ele continue, saiba como colaborar clicando na imagem abaixo ou no link: PARTICIPE.


"Inspirando pessoas, promovemos mudanças!"


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